Postagens

Mostrando postagens de julho 12, 2020

Parashá Mass’ê

Parashá Mass’ê, Bamidbar 33:1-36:13. Haftará de Mass’ê, Yirmeyahu 1:1 – 2:3. Cap. 2 do Pirkê Avót Chazak, Chazak, V’nit Chazek!  (Seja forte, seja forte e sejamos fortalecidos) Shabat Mevarechim Este Shabat é Shabat Mevarechim (o Shabat que “abençoa” a entrada de um novo mês). Uma prece especial é recitada abençoando Rosh Chodesh (Cabeça do Mês) do mês vindouro. Antes da bênção, anunciamos a hora exata do molad, o “nascimento” da lua nova. O Molad: Seg(20/07) 12:30 Hor. Brasília e 15 chalakim (50s). Resumo A Parashá Matôt (Bamidbar 30:2 - 32:42) inicia-se com uma discussão das leis sobre nedarim (promessas) e shevuot (juramentos). A Torá então descreve a batalha do povo judeu e a vitória sobre Midyan, seguida por uma narrativa detalhada da distribuição dos despojos de guerra. Antecipando a próxima chegada à Terra de Israel, as tribos de Reuven e Gad adiantaram-se para requerer que sua herança fosse a leste do Rio Jordão, ao invés de exatamente na Terra Santa, pois a margem leste seria

Amor Incondicional

“Todo amor que depende de um determinado motivo – quando tal motivo desaparece, o amor cessa; mas se não depende de um determinado motivo – nunca cessará.” Pirke Avot; 4:16.  Amor um sentimento essencial para nós seres humanos que fomos feitos pelo desejo de Dar do En Sof, o mesmo em um ato de constrição abriu um espaço dentro D'Ele e gravou os 32 caminhos de sabedoria para dar início a toda criação e nossa existência, com um simples ato de se doar e sem esperar nada da proto-criação. Se queremos imitar-Lo que possamos entender o amor verdadeiro de Hashem que é se doar sem esperar nada em troca, não criar expectativas somente AMAR. Aos meus amados filhos que os amo incondicionalmente e são minha felicidade constante, minha neta amada, aos meus familiares, aos meus amigos que são poucos porém verdadeiros e amados e aos meus talmidyim que foram escolhidos pelo dedos de Hashem um Shabat Shalom com muita doçura e amor. Rav Itzhak Levy Cohen.

Resposta a baboseira de Nilton Bonder Pelo Rav Itzhak Cohen.

HOMOSSEXUALISMO que se passa na barriga do próximo RABINO NILTON BONDER Este texto se encontra em http://www.cjb.org.br/ , em Khoh’ma, Controvérsias. Assertivas 1. Houve um ordenamento de “rabinos” reformistas homossexuais, e o Sr. Bonder está a tomar partido favorável à questão. 2. O Homossexualismo é aceito na sociedade americana, nos grandes centros urbanos. 3. Os homossexuais e os judeus, perante valores de respeito, são grupos iguais. Ou seja, por serem minorias na sociedade americana, são tratados igualmente e por isso compartilharam os campos de concentração. 4. Os judeus homossexuais sabem que o judaísmo não aceita esse comportamento. 5. Do ponto de vista humano ser judeu e ser homossexual é a mesma coisa. Não existe diferença também do ponto de vista moral. 6. A tradição judaica e a torá condenam o homossexualismo porque foram produzidas pelo grupo dominante de judeus heterossexuais. 7. Já que, do ponto de vista humano e moral, não existe diferença entre ser homossexual e ser

A Autoria da Torá

Um dos princípios fundamentais do judaísmo é que a Torá não foi escrita por Moshé nem por qualquer outro homem, e sim, pelo próprio Criador. No artigo “A verdade histórica da Revelação Divina no Monte Sinai”, analisamos se há razão suficiente para se acreditar que D’us Se revelou ao Povo Judeu no Monte Sinai. Como vimos no artigo, à página 10, as fontes básicas de conhecimento sobre a Revelação Divina são a transmissão oral, de geração a geração, e um registro escrito, a dizer, os Cinco Livros da Torá. Caso haja uma razão sólida para acreditar que a Torá é de autoria Divina, a veracidade do que quer que a mesma nos relate, inclusive a Revelação Divina no Sinai, é, pois, inquestionável. No entanto, se a Torá tivesse sido escrita por um ser humano, ainda que por Moshé, sua veracidade e autoria poderiam ser questionadas – pois nenhum homem é dono da Verdade Absoluta. Halachá LeMoshé MiSinai Como o judaísmo advoga que a Torá é a Palavra de D’us, seria lógico presumir que não há desacordo o

A HUMILDADE

O Talmud afirma que o simples fato de o povo de Israel perceber a necessidade de se sentir humilde em Rosh Hashaná, faz com que o ano seja muito farto e abençoado. É vital o sentimento de humildade e reverência durante as orações de Rosh Hashaná. É claro que não só no Rosh Hashaná com em todo ano o judeu deve agir sempre com humildade. O Talmud nos ensina que "uma única moeda no cofre faz barulho". Porém, quando o cofre está cheio, as moedas não soam ao serem chacoalhadas. O que nossos sábios querem ensinar-nos ao observar este fenômeno natural? Quando o cofre está vazio, com poucas moedas, é possível escutar o ruído. Isto significa que, quando alguém não possui dentro de si muita sabedoria e nem qualidades especiais é justamente esta pessoa quem faz mais barulho. Porém, aquele que está repleto de virtudes, dificilmente ouvimos algo a seu respeito, pois a humildade que o acompanha faz com que seja bem discreto. Quanto maior e mais importante é a pessoa, mais humilde ela tem q

O Templo de Jerusalém

“O mundo é como o globo ocular humano: a pupila é Jerusalém e a imagem da menina do olho é o Templo Sagrado” (Derech Eretz Zuta) Rabino Itzhak Levy. Durante 830 anos, existiu em Jerusalém a Casa de D’us, ponto de ligação entre os Céus e a Terra. A razão da existência do Templo era ajudar a ancorar a santidade no mundo material, isto é, servir de ponto focal de contato entre D’us, Santidade Suprema, inatingível, e o mundo material.  O local escolhido por revelação profética para cumprir essa finalidade está no centro de onde a santidade é disseminada sobre nosso mundo e todos os demais. É o lugar de onde são canalizadas todas as orações, que ascendem da Terra aos Céus, e de onde emanam as profecias dos Céus à Terra. Pois, assim como a Terra Santa é o centro espiritual do mundo, Jerusalém é o ponto focal da Terra Santa e o Templo Sagrado é o de Jerusalém. O Rabino Adin Steinsaltz, em seu livro A Rosa de Treze Pétalas, escreve: “Como o local escolhido é o lugar no espaço onde a conexão Di

O Aron Hakodesh

O Aron Hakodesh - a Arca Sagrada ou Arca da Aliança - era o ponto focal do Tabernáculo, o local de maior santidade pelo fato de abrigar as Tábuas da Lei e a Torá, Testemunhos da Aliança Eterna selada no Monte Sinai entre D'us e Seu povo. Era também um "caminho" para a mais elevada dimensão espiritual; pois, como está dito na Torá, o Eterno se comunicaria com Moisés "por sobre a Arca". (Êxodo 25:22) Terminara uma experiência extraordinária. Do topo do Monte Sinai, envolto em espessa nuvem, D'us Se revelara diante de todo Israel por meio da Shechiná, a Presença Divina. E, destarte, selara Sua aliança com o Seu povo. Durante a Revelação, Israel atingiu alturas espirituais inconcebíveis, tendo um contato com a Presença Divina e ouvindo de Sua tonitruante Voz as Leis que norteariam para sempre sua existência. Em que implicaria, para eles, o término dessa Revelação e a saída do Monte Sinai rumo ao deserto? A Shechiná os abandonaria ou continuaria constantemente en

Como proceder a mulher no Judaísmo. Interpretação e Tradução das Mitsvót das Mulheres.

Que não me fez mulher. As Bênçãos Matinais, Berachot Hashachar, uma delas é pronunciada apenas pelos homens que gera um certo constrangimento e interpretações equivocadas. Seguindo o padrão das demais berachot, ela possui a mesma estrutura: "Bendito seja D’us, Rei do Universo, que…", “… She Lo Assani ishá…” "que não me fez mulher". Para as mais feministas isso é um cumulo e elas ficam indignadas, sentindo-se ofendidas, até ultrajadas, e alguns homens constrangidos com tal declaração. No entanto, não devemos nos impressionar ou sermos levados pelas aparências ou por interpretações pessoais. Qualquer um familiarizado com a alta estima na qual a mulher judia é tida na Torá e com o lugar o qual ocupa na vida judaica, não será ingênuo a ponto de pensar que esta bênção reflete algo negativo sobre a feminilidade judaica. Os mandamentos possuem um sentido mais profundo. Durante a era da profecia houve sete profetisas mencionadas pelo nome no Tanach, e nota-se na Torá que Sa