Como proceder a mulher no Judaísmo. Interpretação e Tradução das Mitsvót das Mulheres.


Que não me fez mulher.

As Bênçãos Matinais, Berachot Hashachar, uma delas é pronunciada apenas pelos homens que gera um certo constrangimento e interpretações equivocadas. Seguindo o padrão das demais berachot, ela possui a mesma estrutura: "Bendito seja D’us, Rei do Universo, que…", “… She Lo Assani ishá…” "que não me fez mulher". Para as mais feministas isso é um cumulo e elas ficam indignadas, sentindo-se ofendidas, até ultrajadas, e alguns homens constrangidos com tal declaração. No entanto, não devemos nos impressionar ou sermos levados pelas aparências ou por interpretações pessoais. Qualquer um familiarizado com a alta estima na qual a mulher judia é tida na Torá e com o lugar o qual ocupa na vida judaica, não será ingênuo a ponto de pensar que esta bênção reflete algo negativo sobre a feminilidade judaica. Os mandamentos possuem um sentido mais profundo. Durante a era da profecia houve sete profetisas mencionadas pelo nome no Tanach, e nota-se na Torá que Sara foi, em certos aspectos, até superior a Avraham, pois D'us disse a Avraham: "Tudo o que Sara te disser, ouve-a”.Sem mencionar outros fatos ocorridos em nossa história que engrandecem e colocam a mulher em um nível superior e ímpar na vida judaica. Por natureza, a tarefa do homem é ser provedor, enquanto a mulher tem que dividir seu dia entre administrando a vida do lar, educação de seus filhos, e de toda a família com paciência extrema competência, com todas as qualidades que a Divina Providência tão generosamente lhe conferiu. Hoje aliada ao exercício da vida profissional, para muitas, exige ainda mais disciplina e perfeita estratégia para que não haja falhas em seu planejamento; e ela já se cobra muito de si mesma. A Torá, justamente por este motivo, eximiu a mulher judia da obrigação de cumprir certas mitsvot. Apesar da mulher judia estar igualmente obrigada, como o homem, a cumprir todas as proibições da Torá, os mandamentos proibitivos (e estes são a maioria - 365 "não faças"para 248 "faça"). Entretanto, no que se refere aos mandamentos positivos, a mulher judia está isenta do cumprimento de alguns deles (de modo algum, não todos), principalmente os que têm um fator tempo ou limite, em consideração aos seus importantes deveres conjugais e maternais, aos quais a Torá dá precedência. Neste aspecto, portanto, a mulher judia é antes "privilegiada". Entretanto, o homem judeu, a quem não foram concedidos os privilégios especiais, tem a seu favor a oportunidade de estar estreitar seu relacionamento com D'us mais freqüentemente pelo cumprimento daquelas mitsvot das quais a mulher está isenta. Esta não é uma compensação pequena e é por esta razão - pela oportunidade de servir a D'us com estes preceitos adicionais - que o homem recita a bênção "que não me fez mulher". Sob o ângulo feminino, toda mulher judia deve estar consciente de ter sido dotada de uma maior sensibilidade que permite estabelecer uma conexão com D’us de forma direta e profunda. Sob este prisma, sua natureza é mais uma vantagem, um ponto a seu favor. O fato de D’us tê-la isentado de certas tarefas mostra todo apreço que Ele dedica ao seu papel essencial dentro do povo judeu e na garantia de sua continuidade. 

Velas, Chalá e Taharat Hamishpachá.

"E Yitschac a levou [Rivca] à tenda de Sarah, e tomou a Rivca e ela foi sua mulher" Bereshit 24:67.

Onkelos interpretou esta frase no sentido de que as ações de Rivca foram tão boas e tão íntegras como as de Sarah, sua sogra.
Segundo a interpretação de Rashi, Rivca assumiu as características de Sarah em relação a três mitsvot fundamentais. Em primeiro lugar, quando acendiam as velas na sexta-feira à tarde em honra ao Shabat, as velas não se extinguiam no período normal de tempo, mas permaneciam milagrosamente acesas desde à tarde de sexta-feira até a tarde da sexta-feira seguinte. Em segundo lugar, a chalá que assava para o Shabat também se mantinha milagrosamente fresca durante toda a semana. Em terceiro lugar, devido a sua meticulosa observância de Taharat Hamishpachá (Leis de Pureza Familiar), a Divina Presença pairava sobre sua tenda na forma de uma nuvem especial (Gur Ariê). 
Por que Rashi apresentou as mitsvot nesta ordem: velas, chalá e depois Taharat Hamishpachá?

Acender as velas do Shabat é a primeira mitsvá feminina que se confia a uma menina. Rivca foi levada pela primeira vez à tenda de Sarah e acendeu ali as velas com a idade de três anos. Os eruditos da Torá deduziram, portanto que três anos é a idade, desde tempos imemoriais, em que as meninas começam a acender as velas em honra ao Shabat. 

A chalá é uma referência à mitsvá de separar e queimar uma pequena quantidade de massa ao assar o pão. Esta mitsvá também é ensinada às meninas se, e quando, começam a assar, obviamente algum tempo depois de completarem três anos e está ligada com a mitsvá de cashrut.

Taharat Hamishpachá se menciona em terceiro lugar por que esta é, cronologicamente, a última das mitsvot especialmente encomendadas à mulher. Na noite anterior ao casamento a mulher judia tem a mitsvá de submergir no micvê. Deste modo, santifica seu matrimônio desde o início, como aprendemos com os exemplos de Sarah e Rivca, pois cada uma destas três mitsvot traz grandes bênçãos ao lar judaico.
Quando uma mulher não está presente ou não se encontra em condições de fazê-lo, o homem deve cumprir a mitsvá de acender as velas e separar a massa. Portanto, devemos supor que Avraham, que observava a Torá em todos os seus detalhes, acendeu as velas durante os três anos posteriores ao falecimento de Sarah, até que Rivca foi levada à sua tenda. No entanto, o texto menciona unicamente que a bênção retornou somente quando Rivca acendeu as velas, embora esta tivesse apenas três anos de idade. Isto nos ensina que as mulheres e as meninas têm o poder inerente de fazer com que a luz e a paz espirituais se manifestem no mundo físico.

O casamento e os Dez Ditos (Mandamentos)

Com a entrega dos Dez Ditos (Mandamentos) aprendemos importantes ligações entre a Torá, a mulher judia e o casamento em geral. D’us entregou as tábuas a Moshê "quando terminou de falar com este" (Shemot 31:18). A palavra hebraica kehalotô (quando ele termina) se relaciona etimologicamente com a palavra calá (noiva). Nossos Sábios ampliam e desenvolvem este conceito de forma muito bonita: as tábuas foram escritas pelo dedo de D’us. Do mesmo modo se decreta no céu que um casal em particular se una em matrimônio. Havia duas tábuas separadas, mas estas estavam unidas por um inseparável vínculo de pedra. Também eram idênticas em tamanho e formato. No casamento, duas pessoas separadas se unem como iguais. Elas fundem o afeto que sentem uma pela outra e se unem. As tábuas eram feitas de uma substância material – a pedra – mas a inscrição era Divina, uma escritura Celestial (gravada na pedra). O casamento significa união física, mas esta união deve conter também os elementos espirituais do respeito, afeto, lealdade e devoção. Estes são atributos que aliviam as responsabilidades contraídas no casamento, assim como as letras Celestiais faziam com que as tábuas ficassem leves para que Moshê as pudesse carregar. Segundo a tradição, Moshê enriqueceu devido a uns pedaços de pedra preciosa que havia encontrado. D’us ordenou que estas pedras pertencessem a Moshê. Do mesmo modo, nossos Sábios nos ensinaram que as riquezas e o êxito material, a paz e a luz no lar estão diretamente ligadas com as mitsvot da mulher e o poder que ela tem de atrair bênçãos ao mundo e a sua família, em particular. Assim como as duas tábuas de D’us nunca se dividiram, mas permaneceram juntas, o casal deve resolver enfrentar o futuro juntos, com esperança, coragem e determinação para conseguir o êxito. Assim como os mandamentos de D’us preencheram as tábuas, nossa vida familiar deve abraçar a mensagem Divina. Marido e mulher devem dedicar sua vida conjugal aos princípios de nossa Torá e prestar atenção especial às leis da pureza familiar, Taharat Hamishpachá. Tendo D’us como parceiro neste sagrado projeto, todo casamento tem o potencial pleno e a segurança quase absoluta de conseguir êxito e satisfação completas e duradouras.

Akeret Habayit

Numa família judaica, a esposa e mãe é chamada em hebraico Akeret Habayit. Isso significa literalmente o "esteio" da casa. É ela que em grande parte determina o caráter e a atmosfera do lar. D’us exige que todo lar judaico tenha um caráter judaico não somente no Shabat e nos Dias Festivos, mas também nos dias comuns e nos assuntos cotidianos em todos os aspectos. O que torna um lar judaico especial é que ele é conduzido em todos os detalhes segundo as diretrizes da Torá. Assim o lar se torna uma morada para a Presença Divina, sobre a qual D’us declara: "Façam para Mim um santuário, e eu habitarei entre eles" (Shemot 25:5). É um lar no qual a Presença Divina é sentida todos os dias da semana, e não apenas quando estão engajados na prece e no estudo de Torá, mas também quando realizam atividades comuns como comer e beber, etc., segundo a diretriz: "Conhece-O em todos os teus caminhos”.É um lar onde a hora da refeição não é apenas um tempo para comer, mas se torna um serviço a D’us, santificado pela ablução das mãos antes da refeição, recitar a bênção antes de comer e dar Graças após a refeição, sendo que cada alimento ou bebida trazidos para casa são estritamente casher. Um ambiente onde o relacionamento mútuo entre marido e mulher é santificado pelo cumprimento meticuloso das leis de Taharat Hamishpachá (Leis da Pureza Familiar, que incluem a ida ao micvê), e permeado com a consciência de um ativo terceiro "parceiro" – D’us – na criação de uma nova vida, no cumprimento do Divino mandamento "Frutificai e multiplicai". Isso assegura também que os filhos nasçam em pureza e santidade, com coração e mente puros, que lhes permitam resistir à tentação e evitar as armadilhas do ambiente quando crescerem. Além disso, a estrita observância de Taharat Hamishpachá é um fator fundamental na preservação da paz e da harmonia (Shalom Bayit) no lar, que assim é fortalecido – obviamente, um fator na preservação da família como uma unidade.  É um lar onde os pais sabem que sua primeira obrigação é instilar nos filhos, desde a mais tenra idade, o amor e o temor a D’us, permeando-os com a alegria de cumprir mitsvot. Apesar do seu desejo de dar aos filhos todas as boas coisas da vida, os pais sabem que o maior, na verdade o único legado eterno que podem conceder aos filhos é fazer da Torá, das mitsvot e das tradições judaicas sua fonte de vida e um guia para a conduta diária. Em tudo aquilo que foi dito acima, a esposa e mãe judia – a Akeret Habayit – tem um papel fundamental, o mais importante de todos. Cabe a ela – e em muitos aspectos somente a ela – a grande tarefa e privilégio de dar ao lar sua atmosfera realmente judaica. Ela recebeu a tarefa, e está encarregada, da cashrut dos alimentos e bebidas que entram na sua cozinha e aparecem na mesa de jantar. Ela recebeu o privilégio de dar as boas vindas ao sagrado Shabat, acendendo as velas na sexta-feira, antes do pôr-do-sol. Assim ela ilumina seu lar com paz e harmonia, e com a luz da Torá e mitsvot. É em grande parte por seus méritos que D’us concede as bênçãos da verdadeira felicidade ao seu marido e filhos, e a toda a família. Além das mitsvot como o acendimento das velas, separar a chalá da massa, e outras que a Torá confiou especialmente às filhas judias, existem assuntos que, pela ordem natural das coisas, estão no domínio da mulher. O motivo para isso estar na ordem natural é que se origina da ordem supra-natural de santidade, que é a fonte e origem do bem no mundo físico. Isso se refere à observância de Tarahat Hamishpachá, que por sua própria natureza está nas mãos da mulher. O marido é encorajado a facilitar esta observância mútua; e certamente não impedi-la, D’us não o permita. Porém a principal responsabilidade – e privilégio – recai sobre a esposa. Esta é a grande tarefa e missão que D’us concedeu às mulheres judias – observar e disseminar o cumprimento de Tarahat Hamishpachá e outras instituições vitais da vida familiar judaica. Pois além de ser a mitsvá fundamental e a pedra angular da santidade na vida familiar judaica, bem como estar relacionada ao bem-estar dos filhos em corpo e alma, estas leis se estendem a todas as gerações judaicas, até a eternidade. É importante salientar que o Criador dotou cada mulher judia com a capacidade de cumpri-las na vida diária, da maneira mais completa, pois caso contrário não seria lógico ou justo D’us dar obrigações e deveres impossíveis de cumprir. Deve-se notar que o próprio Judaísmo da pessoa depende da mãe. Na Lei Judaica, se a mãe do indivíduo é judia, então ele é judeu. Se apenas o pai é judeu, mas a mãe não é, então o filho não é judeu. Este fato indica o papel fundamental da mulher na preservação da identidade e dos valores judaicos. Isso não significa que o lugar da mulher judia é somente no lar e que ela não deveria ter uma carreira. Ao contrário, é a constatação de que o papel mais importante da mulher judia é o de dona de casa – o lar e a família são o núcleo da comunidade judaica. Os modernos psicólogos estão cada vez mais afirmando aquilo que a Torá sempre nos ensinou: que um lar seguro e amoroso, construído sobre valores éticos e sólida moral, é o edifício básico da sociedade. Ter uma carreira ao custo de abandonar as próprias obrigações e privilégio nesta área é um equívoco. Quando uma mulher judia cria um lar judaico e educa seus filhos em Torá e mitsvot, está sendo merecedora do elogio do Rei Shelomô: "Uma mulher de valor, quem pode encontrar… uma mulher temente a D’us, ela deve ser louvada."

De volta às raízes

Toda mulher judia é descendente das Matriarcas Sarah, Rivca, Rachel e Leah. Cabe a cada mulher judia relembrar suas raízes. Na verdade, ao refletir sobre as funções vitais das raízes no mundo vegetal, pode-se deduzir, através de uma analogia, uma lição para a mulher judia contemporânea. As raízes são a fonte de vitalidade da planta desde seu nascimento, quando a semente se enraíza e depois, levando-a a crescer e nutrindo-a constantemente durante a vida com os elementos vitais da água e os minerais do solo. Embora as raízes também trabalhem para sua própria existência, crescimento, desenvolvimento e força, sua função principal é nutrir a planta e assegurar seu crescimento, bem como seus poderes de produzir frutos, e frutos dos frutos. Ao mesmo tempo, as raízes fornecem uma base firme e ancoram a planta para que ela não seja levada pelo vento ou outros elementos da natureza. É nesse sentido, destas funções básicas das raízes físicas, que devemos entender nossas raízes espirituais. As "raízes fundamentais" do nosso povo judeu são nossos Patriarcas Avraham, Yitschac e Yaacov como declaram nossos sábios: "Somente eles são chamados Avót (Pais)". No lado materno nossas raízes são nossas Mães, Sarah, Rivca, Raquel e Leah. Cada um desses fundadores e construtores da Casa de Israel contribuiu com uma qualidade distinta que, mesclada às outras, produziu o caráter singular do povo judeu. Típico – e original – (no sentido de parentesco) – é o Patriarca Avraham, sobre quem está escrito: "Único foi Avraham", pois ele foi o único em sua geração a reconhecer a unidade de D’us e, com completo auto-sacrifício, proclamou a unidade de D’us (puro monoteísmo) a um mundo mergulhado no politeísmo e na idolatria. Sua descendência, o povo judeu, ainda é único na continuação de sua obra – uma pequena minoria num mundo que tem muitos deuses. É dele que herdamos e extraímos força, do atributo de Mesirat Nefesh (auto-sacrifício), bem como a suprema obrigação de transmitir nosso legado aos nossos filhos; pois foi por seu grande mérito que, através de sua devoção e dedicação total a D’us, "ele legou aos seus filhos e descendentes para guardarem os caminhos de D’us”.Referindo-se aos nossos Patriarcas como "raízes", nossos Sábios indicam um aspecto ainda mais essencial das raízes que vai além do papel dos pais. Para assegurar, os pais têm filhos e transmitem a eles algumas de suas próprias qualidades físicas, mentais e espirituais. No entanto, a sobrevivência dos filhos não dependente diretamente dos pais, pois podem afastar-se dos pais e do lar, e continuarem a prosperar depois que os pais se forem. O mesmo não se aplica a uma planta e suas raízes. As raízes são indispensáveis para a existência da planta e sua influência vivificadora deve fluir continuamente para manter a planta viva e crescendo. Da mesma maneira, nossos Pais e Mães devem sempre vitalizar e animar nossas próprias vidas. Todo judeu e judia deveria entender que faz parte do grande "sistema de raízes" que começou com nossos Patriarcas e Matriarcas e continuou a florescer através dos tempos, nutrindo e sustentando nosso povo, que D’us chama de "um ramo da Minha planta, a obra de Minhas mãos, para ter orgulho deles." Porém, infelizmente, existem alguns judeus que, por um motivo ou outro, não são conscientes de suas raízes, que ficaram tão atrofiadas a ponto de correrem perigo de secar (D’us não permita). Portanto, cabe às plantas e raízes sadias trabalhar para reviver e fortalecer as outras, a ajudá-las a redescobrir sua identidade e seu lugar no sistema de raízes. Nesta obra que salva vidas, o papel da mulher judia é de suprema importância, pois ela é a Akeret Habayit, o alicerce do lar, que em grande parte determina o caráter e a atmosfera da família, e o futuro dos filhos em particular. Tendo isso em vista, não pode haver maior realização para uma menina judia do que preparar-se para seu papel vital de construir a Casa de Israel como uma digna descendente das Matriarcas. É um processo duplo: buscar ativamente o próprio crescimento e ao mesmo tempo trabalhar pela preservação e crescimento do nosso povo, espalhando e fortalecendo Yiddishkeit na comunidade judaica em geral, especialmente em áreas nas quais mães e filhas judias mais podem contribuir como cashrut, Taharat Hamishpachá, acendimento das velas, chinuch (educação judaica), etc. Ainda seguindo com a analogia das raízes, temos mais um ponto importante: não se procura a cor mais brilhante ou a beleza externa nas raízes, nem estas estão preocupadas com aquilo que se fala a respeito da sua aparência. As raízes fazem humildemente seu trabalho, na verdade, ocultas durante a maior parte do tempo. Assim é o trabalho das verdadeiras mães e filhas judias. Num mundo onde a última moda é importante, e onde a esperteza muitas vezes tem precedência sobre valores e princípios eternos, nossas valorosas mães e filhas não estão preocupadas com aquilo que alguns vizinhos ou transeuntes possam dizer sobre sua maneira de se comportar e sobre seus lares de acordo com a lei da nossa sagrada Torá. Se elas parecem "antiquadas" para o observador com idéias "modernas" de "nova moralidade", nós judeus nos orgulhamos de nossas raízes "antiquadas" – porém sempre novas e eternas; nós nos esforçamos para nos tornar cada vez mais enraizados e fiéis às primeiras raízes do nosso povo, que D’us designou como "um reino de sacerdotes e uma nação sagrada". Faríamos bem em relembrar o dito chassídico: "A verdadeira riqueza judaica não é o dinheiro nem a propriedade. A riqueza judaica eterna está em judeus que guardam a Torá e mitsvot, e trazem ao mundo filhos e netos que seguirão o caminho de Torá e mitsvot”.

A todas as mulheres judias e aquelas que um dia se tornaram judias e as dos outros povos e que se consideram judias espirituais.
Rabino Itzhak Levy Blinder Cohen.

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